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Friday, May 07, 2004

há uma musica dos Blind Zero a quem devo este texto.


Elevaçoes caucasianas escorregam como lava. Borbulham fumos em espiral , empurrados em agonia pelo vento. as cores do céu mudam de cor com o ritmo intermitente de uma chuva de pedras que me faz correr. fugir no limiar da dor. entrar no panico do alivio.
Gritos longínquos que nao conheço questionam-me o medo e o mistério. refractados. raios de luz entre reflexos de sons aguçados , penetram a terra.permeavel.com força explodem montes de rovha dura de distorsoes.mutantes. as montanhas mudam de lugar à minha volta embatem-se no eco de um lugar melhor. o seu ritmo ferve as entranhas incandescentes de uma fonte seca.que quer marcar o tempo num mater de coraçao indistinto assustado.
uma ignorancia de sons.imprevisiveis.um desconhecer de sensaçoes.uma arritmia de impulsos.um corpo colado à terra que desespera num mergulho para as chamas em musica.bailam num ceu em turbilhao.num mar de ondas sem direcçao que se dissolvem em regressos obliquos de gargallhadas de desespero.

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